Dias16/17 e 18 de Agosto, onde vai acontecer: Encontro da Associação Norte das Igrejas Batistas do RN, A 5ª Macha São Gonçalo para Cristo, Apresentação do Trabalho do Ministério de Louvor e Edificação de nossa Igreja entre outras grandes apresentações.
Amém. Deus seja louvado por tudo isso.
Segue abaixo o texto da peça:
A PORTA DO CÉU
A Porta du Céu, representação do momento que chegam
diante de seus destinos eternos.
Um(a) Rico(a), um(a) nobre, uma descuidada, uma crente, uma religiosa e um sábio.
Todas as falas em forma de poesia.
A mensagem central é: "Jesus é o passaporte para entrada no céu".
Um(a) Rico(a), um(a) nobre, uma descuidada, uma crente, uma religiosa e um sábio.
Todas as falas em forma de poesia.
A mensagem central é: "Jesus é o passaporte para entrada no céu".
Vindo do interior surge o Anjo pela porta do céu e
apontando para dentro diz:
Anjo:
É esta porta aqui da cidade eterna
É por aqui a entrada ao gozo celestial
Pois por aqui se vai à glória sempiterna.
A nova Jerusalém se vê deste portal
É o reino feliz da bem aventurança
Onde não há pecado e não existe o mal
O céu é sempre azul, o mar sempre bonança
As ruas são de ouro e jaspe reluzente
E sempre a mesma fé os corações alcançam
Ali não haverá aflitos, descontentes
Ali não entrará nenhuma enfermidade
Há na árvore da vida a saúde das gentes
Quanta beleza nova existe na cidade
Que melodiosos sons os altos céus percorrem
Que imenso gozo ali por toda eternidade
Ó quão ditosos são os que a carreira correm
E guardam sempre a fé no eterno salvador
Ó quão felizes são os crentes quando morrem
Pois vai da vida ao fim do seu labor
Ouvir de Jesus a voz tão doce e terna:
Ao gozo venha já, benditos do Senhor.
Este é o caminho que vai para a cidade eterna.
(Entra o Rico)
Rico:
É bem verdade o que dizeis senhora
Existe para a alma o gozo eterno?
Deixai-me entrar, quero-o gozar agora
Que já dentro do peito eu trago o inferno.
Nunca eu tive na vida um dia ao menos de sossego
De paz ou de alegria
Nunca os meus dias foram serenos
Sempre lutei e vivi em agonia
A sede do dinheiro me queimava
Andei vagando em busca de um tesouro
Em ânsia tornou-se a minha mente escrava
Eu só queria... Eu só amava o ouro
Enriqueci... Acumulei riquezas
Mas nunca adormeci nas ânsias da alma
Minha vida foi cheia de incertezas
Cheia de sustos sem uma hora calma
Mas rico sou... Se além deste portal
Há livramento para o cativeiro
Posso compra-lo com o meu metal
Quero compra-lo com o meu dinheiro
Deixai-me entrar, quero gozar agora
Vendei-me a entrada para o gozo eterno
(atirando a bolsa)
Uma fortuna aos vossos pés senhora
Abri-me o céu quero fugir do inferno.
(o anjo responde, dirigindo-se para o rico e
impedindo a entrada)
Anjo:
A entrada por aqui é proibida
Aos que não trazem o justo passaporte,
Este é o caminho que conduz a vida
(apontando para baixo)
Ali o reino de pecado e morte
Néscio, que pretende comprar o céu
A custa de ouro em troca de riquezas
Deus não se vende
A entrada além do véu não se adquire a custa de riquezas.
(aparta-se o Rico e entra a Descuidada)
(fala para a porta quando esta tenta impedi-la de
entrar)
Descuidada:
Mas porque não? Que mal eu tenho feito
Para assim impedir a minha entrada?
Nunca na terra eu tive um só defeito
Apenas lá vivi despreocupada
Eu vivi como todo mundo vive
Fui a bailes, teatros, distrações
Porém pecado grave nunca teve.
Nunca me afoguei no oceano da paixão
Não matei, não roubei... Não falei mal...
E não prejudiquei ninguém na vida
Ó deixe-me passar este portal
Quero gozar da gloria prometida.
(impedindo a entrada diz pra Descuidada)
Anjo:
A entrada por aqui é proibida
Aos que não trazem o justo passaporte
Quem jamais cogitou na outra vida
A pena sofrerá na eterna morte
Descuidada:
Mas Deus que é terno, doce e compassivo
Imensamente bom e complacente
Não mandará um filho, inda que altivo
Pra sofrer no inferno eternamente.
Que pai condenará o filho amado?
Que pai expulsará de casa o filho?
Ou vendo o filho desgraçado
Não procura livra-lo do mal trilho?
Espero entrar no céu e ser feliz
De perto quero ouvir o ameno som
Que vem de lá, pois as escrituras dizem.
Que Deus é pai e imensamente bom.
(responde para a Descuidada)
Anjo:
Deus é mais do que bom, Deus é amor
Mas é justiça e santidade
Não pode entrar no céu um pecador
Ainda manchado pela iniquidade
Sim, Deus amou o mundo de tal maneira
Que deu seu próprio filho em holocausto
Deixando-o numa cruz, sozinho, exausto
Pra remir a humanidade inteira
O sangue de Jesus foi derramado
Pra remir o pecador que o aceita
Mas quem pisa com os pés, quem o rejeita
As penas sofrerá do seu pecado
Que filho mal e louco invocaria
De sua mãe o amor, para aviltar?
É torpe quem no amor de Deus confia
E se desculpa assim para pecar
(sai a descuidada e entra a religiosa humildemente
e diz:)
Religiosa:
Na bem aventurança eu quero entrar
E quem me impedirá o gozo eterno?
Pois vivi nas igrejas a rezar
Tal era o horror que me causava o inferno
Tal era o horror que me causava o inferno
Trazia ao meu pescoço a santa imagem
O crucifixo de adoração
Frequentando as igrejas com coragem
Quando se falava mal da religião
Acompanhei as procissões nas ruas
Mil vezes comunguei com reverencia
E martirizei as minhas carnes nuas
Nos horrores ilegais da penitencia
Pratiquei os atos religiosos
Conforme me ordenava o sacerdote
Desfiz-me de prazeres bem custosos
Dividi com os pobres os meus dotes
Compareci á igreja a cada dia
Jamais abandonei o meu rosário
Cumpri na terra tudo o que devia
Ó deixe-me entrar no eterno santuário!
(responde pra religiosa)
Anjo:
A entrada por aqui é proibida
Aos que não trazem o justo passaporte
Cristo é o caminho que conduz a vida
Formalidades só produzem morte
Uma alma carmesim será mais alva
Do que a neve pela fé somente
Crê no Senhor Jesus e será salva
A salvação é gratuita a toda gente
(entra e sábio)
Sábio:
Quero entrar por aqui tenho o direito
De passaporte vale o meu saber
Eu fui à terra um homem perfeito
O que sou o que sei hão de me valer
Minha filosofia me dava acesso
Por onde queria passar
As doutrinas que eu sei o que professo
São mais profundas que o profundo mar
A essência continua sempre igual
E a mesma hoje que será depois
Isto é uma lei garanto-vos, fatal
E porque é... Quero passagem pois
Anjo:
A entrada por aqui é proibida
Aos que não trazem o justo passaporte
Este caminho conduz a vida
Ali o reino de pecado e morte
Vós não podeis entrar no gozo eterno
Mau agrado e presunção de tal saber
É talvez um filósofo moderno
Grande cientista não há de ver
Conheço algo mais profundo
Das misteriosas leis universais
Sabeis o peso de diversos mundos
Energia, distancia calculais.
Mas não sabeis que as máximas doutrinas
São negadas a sábios doutores?
Porem as almas simples pequeninas
O eterno Deus mostrou seus esplendores
Sábio: (diz)
A ciência então será um viu labor?
Não tem valor saber filosofias?
Anjo: (responde)
Nada aproveita para entrar no céu
O ser versado em muitas teorias
(saindo o Sábio entra o Nobre tentando a passagem)
Anjo: (diz ao nobre)
A entrada por aqui é proibida
Aos que não trazem o justo passaporte
Este é o caminho que conduz a vida
Ali o reino de pecado e morte
Nobre:
A senhora não vê pelo meu porte
Que nasci numa classe preferida?
Anjo:
A entrada é proibida
Aos que não trazem o justo passaporte
Nobre:
Mereço um cetro, um trono, uma coroa
E tenho privilégio com certeza
Trago nas minhas veias sangue azul
Confio nos direitos da nobreza.
Anjo:
Meu pobre amigo, é grande engano teu
Pensar que as condições de nascimento
Favorecer-te a entrada para o céu
Quem vai livrar-te do eterno tormento?
Dum mesmo sangue é toda humanidade
É toda igual perante o eterno Deus
Toda ela esta coberta de maldade
Por fé em cristo os homens vão ao céu
(o nobre sai e entra a crente)
Crente:
Este é o caminho que conduz a vida
Há de Jesus estar além do véu?
Já pode entrar esta alma arrependida?
Um pecador pode passar ao céu?
(impedindo a entrada dela responde)
Anjo:
A entrada por aqui é proibida
Aos que não trazem o justo passaporte
Crente:
Tenho passagem para a eterna vida
Deu-me Jesus em sua triste morte
Anjo:
Mas o que fizeste dos teus negros e tristes pecados?
Crente:
Eu cri naquele que é Senhor do céus
Que o sangue de Jesus tira pecado
Não me perguntes mais nenhuma coisa
A minha vida toda se reduz
Eu cri, eu creio e minha fé repousa
No doce nome do Senhor Jesus.
(abraçando a crente diz)
Anjo:
Ó quão ditosos são os que a carreira corre
E guardam a fé no eterno salvador
Ó quão felizes são os crentes quando morrem
Pois vai a vida ao fim do seu labor
Ouvir de cristo a voz tão doce e terna
Ao gozo vinde já benditos do Senhor
(o anjo entra por uma porta ou sai de cena com a
crente dizendo).
Anjo:
Esta porta conduz a vida eterna.
(voz de Cristo em off.)
Cristo:
“Ao gozo vinde já benditos do Senhor!”
(depois,
todos voltam para agradecer ao público).
(Neste
texto foi feito uma pequena adaptação do texto original, por Jaqueline
Bezerra).