João
apresenta-nos as características daquele que pode ser considerado como bom
pastor:
É quem abre a
porta:
Abrir a porta é
sinal de liberdade, de saída, de viver a aventura.
A voz é conhecida:
A voz do pastor é
inconfundível. O tom de voz, os pequenos “tiques”, entoações, fazem a
diferença.
Quando se ouve a
voz, o coração já pula, como a querer sair do peito.
Chama pelo nome:
Para o pastor, as
ovelhas não são todas iguais. Ele dá um nome a cada uma e conhece-a.
Porque lhe dedica
tempo.
Porque lhe presta
atenção.
Porque se preocupa
com o bem estar físico e psíquico.
Ele é mau em
matemática.
Não olha para o
todo e não conta de uma forma anónima.
Ele só sabe contar
até um.
Cada ovelha é única.
Leva-as:
O pastor não as
manda, ou manda alguém com elas.
É ele quem as
acompanha.
Quer que elas se
sintam confiantes e seguras porque estão em suas mãos.
Todas:
O pastor não se
esquece de nenhuma.
Em alturas de
pessimismo, pode alguma ovelha pensar que está sozinha, que ninguém repara
nela.
O Bom pastor não
esquece nenhuma, e está sempre presente.
Caminha à frente:
Não quer que
nenhuma se perca se magoe.
Ele guia, orienta,
prepara o caminho, porque as suas ovelhas merecem o melhor.
Mas tenho certeza
que este pastor também vem ao meio, estar com as ovelhas que estão nesse lugar.
E também vem
atrás, incentivar as mais atrasadas, as mais cansadas.
No fundo, ele quer que todos tenham vida.
No fundo, ele quer que todos tenham vida.
Mas não uma vida
apenas vegetativa, ou puramente biológica. O bom pastor quer que tenhamos VIDA
em abundância, em plenitude, com sentido, com objetivos.
Uma vida sem objetivos
não vale a pena ser vivida.
Que sintamos a
presença do Bom Pastor na nossa vida.
Ele estará sempre
conosco, até ao fim dos tempos.
Ele gasta tempo
com cada um de nós.
Nunca nos chama
chatos.
Ama-nos e
conhece-nos.
E isso não nos
deve meter medo.
Quando alguém nos
conhece, e nos deixamos conhecer por esse alguém, que não nos julga, não goza,
mas respeita e compreende, não há nada de melhor, e que nos ajude a crescer.
Temos medo de nos darmos a conhecer.
Temos medo de nos darmos a conhecer.
E isso só nos
dificulta o caminho e nos faz prolongar o sofrimento.
Todos nos precisamos
de alguém em quem confiar, com quem desabafar, com quem partilhar dúvidas e
interrogações.
Esse alguém os
conhece.
Quase nem precisamos
falar.
Sentimo-nos
seguros, aconchegados, compreendidos.
Temos a certeza
que não somos uns anormais.
Que o Bom Pastor
nos ajude a descobrir esse alguém.
E que descubramos
n’Ele esse alguém.
Parabéns Missionário Jucelino!
Que Deus esteja sempre presente em sua vida. Amém!
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