segunda-feira, 9 de julho de 2012

A Porta do Céu.

Esta Peça Teatral sera o nosso próximo trabalho que será apresentado em um grande Evento realizado por nossa 1ª Igreja Batista de São Gonçalo.
Dias16/17 e 18 de Agosto, onde vai acontecer: Encontro da Associação Norte das Igrejas Batistas do RN, A 5ª Macha São Gonçalo para Cristo, Apresentação do Trabalho do Ministério de Louvor e Edificação de nossa Igreja entre outras grandes apresentações.
Amém. Deus seja louvado por tudo isso.


Segue abaixo o texto da peça:

A PORTA DO CÉU

A Porta du Céu, representação do momento que chegam diante de seus destinos eternos.

Um(a) Rico(a), um(a) nobre, uma descuidada, uma crente, uma religiosa e um sábio.


Todas as falas em forma de poesia.


A mensagem central é: "Jesus é o passaporte para entrada no céu".


Vindo do interior surge o Anjo pela porta do céu e apontando para dentro diz:


Anjo:

É esta porta aqui da cidade eterna
É por aqui a entrada ao gozo celestial
Pois por aqui se vai à glória sempiterna.

A nova Jerusalém se vê deste portal

É o reino feliz da bem aventurança

Onde não há pecado e não existe o mal

O céu é sempre azul, o mar sempre bonança

As ruas são de ouro e jaspe reluzente

E sempre a mesma fé os corações alcançam

Ali não haverá aflitos, descontentes

Ali não entrará nenhuma enfermidade

Há na árvore da vida a saúde das gentes

Quanta beleza nova existe na cidade

Que melodiosos sons os altos céus percorrem

Que imenso gozo ali por toda eternidade

Ó quão ditosos são os que a carreira correm

E guardam sempre a fé no eterno salvador

Ó quão felizes são os crentes quando morrem

Pois vai da vida ao fim do seu labor

Ouvir de Jesus a voz tão doce e terna:

Ao gozo venha já, benditos do Senhor.
Este é o caminho que vai para a cidade eterna.


(Entra o Rico)

Rico:

É bem verdade o que dizeis senhora

Existe para a alma o gozo eterno?
Deixai-me entrar, quero-o gozar agora
Que já dentro do peito eu trago o inferno.

Nunca eu tive na vida um dia ao menos de sossego

De paz ou de alegria

Nunca os meus dias foram serenos
Sempre lutei e vivi em agonia

A sede do dinheiro me queimava

Andei vagando em busca de um tesouro 

Em ânsia tornou-se a minha mente escrava
Eu só queria... Eu só amava o ouro

Enriqueci... Acumulei riquezas

Mas nunca adormeci nas ânsias da alma

Minha vida foi cheia de incertezas
Cheia de sustos sem uma hora calma

Mas rico sou... Se além deste portal

Há livramento para o cativeiro

Posso compra-lo com o meu metal
Quero compra-lo com o meu dinheiro

Deixai-me entrar, quero gozar agora 

Vendei-me a entrada para o gozo eterno

(atirando a bolsa)
Uma fortuna aos vossos pés senhora
Abri-me o céu quero fugir do inferno.


(o anjo responde, dirigindo-se para o rico e impedindo a entrada)

Anjo:

A entrada por aqui é proibida

Aos que não trazem o justo passaporte,
Este é o caminho que conduz a vida 
(apontando para baixo)
Ali o reino de pecado e morte

Néscio, que pretende comprar o céu

A custa de ouro em troca de riquezas

Deus não se vende
A entrada além do véu não se adquire a custa de riquezas.



(aparta-se o Rico e entra a Descuidada)



(fala para a porta quando esta tenta impedi-la de entrar)

Descuidada:

Mas porque não? Que mal eu tenho feito

Para assim impedir a minha entrada?
Nunca na terra eu tive um só defeito
Apenas lá vivi despreocupada

Eu vivi como todo mundo vive

Fui a bailes, teatros, distrações

Porém pecado grave nunca teve.

Nunca me afoguei no oceano da paixão

Não matei, não roubei... Não falei mal...

E não prejudiquei ninguém na vida
Ó deixe-me passar este portal
Quero gozar da gloria prometida.

(impedindo a entrada diz pra Descuidada)

Anjo:

A entrada por aqui é proibida

Aos que não trazem o justo passaporte
Quem jamais cogitou na outra vida
A pena sofrerá na eterna morte


Descuidada:

Mas Deus que é terno, doce e compassivo

Imensamente bom e complacente
Não mandará um filho, inda que altivo
Pra sofrer no inferno eternamente.

Que pai condenará o filho amado?

Que pai expulsará de casa o filho?

Ou vendo o filho desgraçado 
Não procura livra-lo do mal trilho?

Espero entrar no céu e ser feliz

De perto quero ouvir o ameno som

Que vem de lá, pois as escrituras dizem.
Que Deus é pai e imensamente bom.

(responde para a Descuidada)

Anjo:

Deus é mais do que bom, Deus é amor

Mas é justiça e santidade 
Não pode entrar no céu um pecador
Ainda manchado pela iniquidade

Sim, Deus amou o mundo de tal maneira

Que deu seu próprio filho em holocausto

Deixando-o numa cruz, sozinho, exausto
Pra remir a humanidade inteira

O sangue de Jesus foi derramado

Pra remir o pecador que o aceita

Mas quem pisa com os pés, quem o rejeita
As penas sofrerá do seu pecado

Que filho mal e louco invocaria

De sua mãe o amor, para aviltar?

É torpe quem no amor de Deus confia
E se desculpa assim para pecar


(sai a descuidada e entra a religiosa humildemente e diz:)

Religiosa:

Na bem aventurança eu quero entrar

E quem me impedirá o gozo eterno?
Pois vivi nas igrejas a rezar
Tal era o horror que me causava o inferno

Trazia ao meu pescoço a santa imagem

O crucifixo de adoração

Frequentando as igrejas com coragem
Quando se falava mal da religião

Acompanhei as procissões nas ruas

Mil vezes comunguei com reverencia

E martirizei as minhas carnes nuas 
Nos horrores ilegais da penitencia 
Pratiquei os atos religiosos 
Conforme me ordenava o sacerdote
Desfiz-me de prazeres bem custosos 
Dividi com os pobres os meus dotes

Compareci á igreja a cada dia

Jamais abandonei o meu rosário

Cumpri na terra tudo o que devia
Ó deixe-me entrar no eterno santuário!


(responde pra religiosa)

Anjo:

A entrada por aqui é proibida 

Aos que não trazem o justo passaporte
Cristo é o caminho que conduz a vida
Formalidades só produzem morte

Uma alma carmesim será mais alva

Do que a neve pela fé somente

Crê no Senhor Jesus e será salva
A salvação é gratuita a toda gente


(entra e sábio)

Sábio:

Quero entrar por aqui tenho o direito

De passaporte vale o meu saber
Eu fui à terra um homem perfeito
O que sou o que sei hão de me valer

Minha filosofia me dava acesso 

Por onde queria passar

As doutrinas que eu sei o que professo 
São mais profundas que o profundo mar

A essência continua sempre igual

E a mesma hoje que será depois

Isto é uma lei garanto-vos, fatal
E porque é... Quero passagem pois


Anjo:

A entrada por aqui é proibida 

Aos que não trazem o justo passaporte
Este caminho conduz a vida
Ali o reino de pecado e morte

Vós não podeis entrar no gozo eterno

Mau agrado e presunção de tal saber

É talvez um filósofo moderno
Grande cientista não há de ver

Conheço algo mais profundo

Das misteriosas leis universais

Sabeis o peso de diversos mundos
Energia, distancia calculais.

Mas não sabeis que as máximas doutrinas

São negadas a sábios doutores?

Porem as almas simples pequeninas
O eterno Deus mostrou seus esplendores


Sábio: (diz)

A ciência então será um viu labor?

Não tem valor saber filosofias?


Anjo: (responde)

Nada aproveita para entrar no céu

O ser versado em muitas teorias



(saindo o Sábio entra o Nobre tentando a passagem)



Anjo: (diz ao nobre)

A entrada por aqui é proibida

Aos que não trazem o justo passaporte
Este é o caminho que conduz a vida
Ali o reino de pecado e morte


Nobre:

A senhora não vê pelo meu porte

Que nasci numa classe preferida?


Anjo:

A entrada é proibida 

Aos que não trazem o justo passaporte


Nobre:

Mereço um cetro, um trono, uma coroa

E tenho privilégio com certeza
Trago nas minhas veias sangue azul
Confio nos direitos da nobreza.


Anjo:

Meu pobre amigo, é grande engano teu

Pensar que as condições de nascimento
Favorecer-te a entrada para o céu
Quem vai livrar-te do eterno tormento?

Dum mesmo sangue é toda humanidade

É toda igual perante o eterno Deus

Toda ela esta coberta de maldade
Por fé em cristo os homens vão ao céu


(o nobre sai e entra a crente)

Crente:

Este é o caminho que conduz a vida

Há de Jesus estar além do véu?
Já pode entrar esta alma arrependida?
Um pecador pode passar ao céu?


(impedindo a entrada dela responde)

Anjo:

A entrada por aqui é proibida

Aos que não trazem o justo passaporte


Crente:

Tenho passagem para a eterna vida

Deu-me Jesus em sua triste morte


Anjo:

Mas o que fizeste dos teus negros e tristes pecados?



Crente:

Eu cri naquele que é Senhor do céus

Que o sangue de Jesus tira pecado
Não me perguntes mais nenhuma coisa
A minha vida toda se reduz
Eu cri, eu creio e minha fé repousa
No doce nome do Senhor Jesus.


(abraçando a crente diz)

Anjo:

Ó quão ditosos são os que a carreira corre

E guardam a fé no eterno salvador
Ó quão felizes são os crentes quando morrem
Pois vai a vida ao fim do seu labor
Ouvir de cristo a voz tão doce e terna
Ao gozo vinde já benditos do Senhor


(o anjo entra por uma porta ou sai de cena com a crente dizendo).

Anjo:

Esta porta conduz a vida eterna.



(voz de Cristo em off.)

Cristo:

“Ao gozo vinde já benditos do Senhor!”

(depois, todos voltam para agradecer ao público).

(Neste texto foi feito uma pequena adaptação do texto original, por Jaqueline Bezerra).

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